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Governo de São Paulo adia retorno das aulas presenciais para outubro

Mas a partir do dia 8 de setembro, escolas públicas e privadas poderão oferecer atividades de reforço para alunos que precisarem.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 9 jul 2021, 13h14 - Publicado em 7 ago 2020, 16h55

A proximidade do mês de setembro vinha sendo sinônimo de preocupação entre os pais pela retomada das aulas prevista para o dia 8, em São Paulo. Entretanto, em uma coletiva de imprensa sexta-feira (7), o governador João Doria anunciou que escolas públicas e privadas deverão retomar as atividades regulares apenas no dia 7 de outubro.

“A data foi adiada por recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus para garantir uma margem de segurança ainda maior”, explicou o governador no pronunciamento. Ele também enfatizou que esta retomada não é importante apenas para o setor educacional do país, mas também social e para a segurança alimentar de crianças e adolescentes que dependem das escolas para terem acesso à comida.

Com o cenário de desigualdade social, outra decisão tomada pelo governo estadual é de, a partir do dia 8 de setembro, escolas privadas e públicas poderem oferecer reforço, recuperação e atividades opcionais presenciais para alunos que estão mais vulneráveis e precisam de apoio.

Só que há uma condição para isso: a cidade em que a escola está localizada deve estar há, pelo menos, 28 dias consecutivos na fase amarela. Já sobre o limite de alunos permitido, o protocolo continua a ser de no máximo 35% para a educação infantil, com a possibilidade de rotatividade dos estudantes. A decisão de oferecer ou não este tipo de serviço caberá a cada escola.

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Vale ter em mente que continua a ser indicado que alunos e profissionais da educação que fazem parte do grupo de risco ou têm familiares mais suscetíveis ao coronavírus continuem a estudar e ensinar de dentro de casa.

Rossieli Soares, secretário da Educação, complementou a explicação de Doria mostrando como está programado o calendário de retomada às aulas. Na semana de 24 a 28 de agosto as aulas à distância estão suspensas para que professores e alunos descansem.

E assim como aconteceu com o adiamento das aulas para outubro, no dia 2 do mês será divulgado o mapa de qual é a situação de todo estado. Caso a pandemia tenha piorado, o retorno das atividades escolares pode ser postergado mais uma vez.

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